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Lápis lázuli
“amor são flores mortas na cidade branca
e nós somos as memórias do que a saudade canta
amamos todo o tempo ou amamo-nos só agora
e não escondemos a saudade, aliás sabemo-la de cor
e o mundo é o teu peito e eu sussurro-to sem jeito
que quase esqueço o que raio foi feito
quando não quiser sentir ou quando não souber ser rei
ensina-me a viver sem ti… porque não o sei
eu lembro-me do teu corpo. lembras-te de nova york?
e amamos sem propósito. e o mundo é todo nosso
e eu volto e fujo de áfrica amor só para te ver
e acabamos a chorar outra vez
moldados pelo tempo e agora desamar é moda
e tudo começa com o sexo e tudo acaba com uma foda
e eu acabo aqui. o coração é de corda
e ele batia por ti, agora nem por mim acorda
e nós choramos com tão pouco
ou dançamos como dantes esta noite?
falas sobre a dor ou queres guardá-la atrás de rendas
e que raio é o amor quando esse corpo está a venda
escondemo-nos em roupas na cidade dos segredos
e a lua vai-se embora e hoje eu sou o teu silêncio
sem saber amar sem ti, eu deixo o coração para trás
e dói-me hoje não ser mais que um rapaz
somos corações sem dono e sem rumo
e amor a noite leva-nos para longe
dói-me o passar da idade e a minha pele sente a saudade
porque a vida são dois dias e nós nem dormimos juntos
e partilhamos estes corpos num dos quartos da cidade
e estas lágrimas na face? são as noticias do teu mundo
e nós incendiamos um futuro
mas não faz mal, amanhã nós temos outro
e somos sexo com Buarque a tocar no fundo
e eu lembro-me que tu és tudo, o que é que eu faço no mundo?
então eu escrevo…
eu lembro-me de um sorriso. amor lembras o porto?
lembras-te de amar comigo? eu lembro-me do teu corpo.
mentimo-nos como nunca ou mentimo-nos só agora
e não escondemos a saudade, aliás vendemo-la à borla
e o mundo foi o teu peito e eu sussurro-to sem jeito
que quase esqueço tudo aquilo que foi feito
e quando não quiser sentir. lembrar-te e ao teu peito
e se é para viver sem ti, mata-me… porque não o sei
amor.”
by: João Tamura
Depois do fim… Tu é que tens razão!
“és bandido… não sabes viver…sai de casa… és deprimente… deixa-me viver…”
Estas são algumas das “acusações” feitas a alguém que ama, se preocupa, discute quando vê algo errado…
Este é um lema de quem quer cuidar. Infelizmente é assim…
Hoje, vivem sem pensar em consequências, sem pensar num futuro, no que o hoje poderá trazer amanhã… Daí não darem importância, não cuidarem…
E nós… os que amamos e cuidamos… Será esta a nossa maneira de viver? Cuidar e amar quem no fundo nem te quer ver.
Damos conta, mas no fundo nem queremos saber. Apenas nos focamos em manter feliz a pessoa que faz de nós um ser… Um ser… nem sempre motivado, arrastado pelas emoções que lhe vai trazendo o fado.
No fim de contas, sentimos-nos culpados sem culpa ter… O único pensamento que vagueia na nossa cabeça, é morrer…
Sentimento errado, embora na nossa cabeça acertado, faz de nós prisioneiros na nossa própria mente. Afundamos-nos em lágrimas e isolamos-nos ficando com a alma demente…
A pessoa que nos culpava… Sim! Aquela que nos “amava”, enquanto tu drenavas as mágoas, ela estava a usufruir de uma “liberdade mental” que não passava de um sentimento anormal, porque no fundo já não tinha o fardo às costas de quem… amou mal…
Conta uma relação que aos nossos olhos não a reconhecemos… Porque a conta à maneira dela, de modo a sair por cima de nós… Afundado-nos ainda mais.
E é esse momento que mais nos custa! Depois de teres empenhado uma vida inteira naquela pessoa, a dar o melhor de ti todos os dias. Recorda-te como um estorvo… Por mais que penses e repenses, não vais conseguir encontrar um motivo para estar a fazer isto… e continuamos… presos no silêncio.
No entanto, nós somos “o bandido”.
Estarei a mais nesta sociedade?…
Muitas das vezes sentes-te sozinho no meio de tudo e todos?
Parece que ninguém te satisfaz numa conversa longa. Após terminada viras costas como se não tivesse valido nada…
Justificação da tua parte perante estas afirmações: Parece que todos os que te rodeiam dizem e contradizem sobre si mesmos ou terceiros. Mesmo sendo pessoas próximas a ti, por quem te preocupas e pensas, que … “ não, este não me vai desiludir“. Acabas de pensar isto para ti e no dia a seguir, dás de conta que afinal não era bem assim.
Isto repetidamente com quem conheces desde o passado ou quem está contigo de passagem… Parece um ciclo que não termina. Chegas ao ponto de nem teres interesse de conhecer alguém, por pensares que é só mais um igual.
…Existe um amigo que até ultimamente tem pensado da mesma forma que tu… e tu mais uma vez pensas “ele compreende-me até...”. Corre tudo bem até que começa a pedir conselhos ou a falar… a desabafar contigo, dizendo que existe algo de errado com um terceiro… ou que este agiu desta forma…
Passando uns tempos, esse teu amigo está com esse terceiro como se nada fosse… Como se toda aquela conversa tivesse sido para acompanhar um cigarro… Provavelmente já nem se lembra daquilo que disse dessa pessoa.
Por vezes, és tu quem acaba mal visto no meio de situações como esta. Sem saber porquê…ou até sabes… porque não és como eles.
…Tens uma noção de que tudo sobrevive à volta de interesses. Parece que cada amizade criada tem segundas intenções. São sanguessugas manipuladas por um regime materialista e consumista.
Tudo isto, cria um efeito no dia-a-dia,que nem nós próprios conseguimos explicar. Ficas de parte porque não gostas desse tipo de amizades ou maneiras de ser. Preferes ficar refugiado no teu pensamento vezes sem conta, até que, acabamos por nos sentir sós… “será que estou em decadência espiritual ou a sociedade em decadência mental?”
Posto isto… Será que és tu que está a mais numa sociedade hipócrita, cheia de cunhas e lambidelas nos pés?
To be continued…
“Lei do retorno”
Alguém muito sábio um dia me disse: “A lei do retorno existe, o bem que farás hoje, um dia será retribuído. Assim como o mal que fazes.”
Hoje consigo perceber o sentido e a veracidade daquelas palavras. Realmente existe, e para mim, o sinónimo desta lei é… o “karma“.
No entanto, para o conseguir entender, primeiro tive de provar do veneno. Sou só mais um dos que tem de cair inúmeras vezes para aprender.
Sobre este assunto, não consigo aconselhar, mesmo depois do veneno provar. Apenas digo que o sentimento de “karma” não é nada bom.
Senti isto, depois de me sentar…e refletir. Pensar no que me tinham feito, comparar o que fiz outrora com outra pessoa… Comecei a rever que o que estou a passar hoje, foi o que alguém passou por minha causa numa outra situação. E chorei… derramei lágrimas não pelo desastre sofrido no momento, mas sim, por apenas hoje me ter apercebido o que alguém chorou por mim… E eu nem quis saber. Apenas arrumei numa gaveta da minha mesa de cabeceira antes de dormir, e segui com a minha vida.
“As desculpas não se pedem, evitam-se.” Só por saber tão bem esta expressão, não lhe vou pedir desculpa. Não merece sequer que a incomode. Pois ela hoje deve estar bem e não quero que ela se lembre desse passado. Vou apenas observa-la a seguir os sonhos dela mesmo que o primeiro não se tenha concretizado…
A carta de despedida…
Sim, admito que, apaixonei-me pela vida desde que decidiste partir.. Apesar de sentir que metade de mim está em falta, comecei a olhar para o bom que a outra parte de mim me pode dar…Mesmo com a tua ausência. Só me fizeste perceber que afinal não eras o melhor de mim.. E que o melhor de cada um, está em nós próprios!
Não ficarei com remorsos ou arrependimentos pelo tempo perdido contigo… Porque não foi assim tão perdido. Neste tempo, aprendi, aprendi a amar-me mais do que nunca; aprendi que palavras certas podem ser usadas por pessoas erradas. Promessas e ilusões são feitas mas apenas um de nós conseguiu dizê-lo com sinceridade. Por isso, até te devia agradecer! Por teres sido o “perfeito exemplo” na minha vida. O exemplo que me ensinou que nada é certo nesta existência, a não ser a família. Mesmo tendo abdicado da minha atenção e tempo para eles por ti, continuo a agradecer-te! Pois nunca mais vou cometer esse erro!
Hoje, sinto-me capaz de me sentar ao teu lado, e tentar perceber as razões que te levaram a tomar essas decisões radicais de um momento para outro. E capaz, também, de conhecer o teu novo “eu”, para quem sabe, um dia mais tarde voltarmos a ser amigos… Espero que não tenhas ficado ofendida pelos insultos nas horas seguintes ao desastre… Era a frustração e o sentimento de revolta que circulava no sangue. Porque não, não se deve falar mal de quem já nos fez feliz um dia…
Mais tarde, cairás na realidade, e de mim te lembrarás … Não quero arrependimentos teus, muito menos, pedidos de desculpas. Quero apenas que me digas que aprendeste com os erros. E que estarás pronta para amares e te entregares a alguém novamente. E será aí que a nossa história terminará…
Odeio-te
“Eu tenho inveja de ti,
por isso é que eu te odeio e não falo de amor porque sinto que tens amor de sobra em ti,
não sei o que fazes nem como fazes,
mas com a cabeça no meu peito, sem falares tu das-me frases de conforto,
sou louco por invejar o teu sorriso,
o teu jeito de deixares tudo perfeito e nem dares conta disso,
nunca te disse, eu sei,
talvez com receio de perceberes de quão especial és!
e não me quereres mais como Rei… Rainha espero que entendas!
Que ainda sinto borboletas enquanto aguardo que atendas os meus telefonemas,
e o que é que aconteceu? pergunto eu as paredes do quarto
pintadas por nós em Março,
o nosso espaço… mais que tinta, mais que cor, foi o nosso passo em frente
e tu não mudaste continuaste transparente,
quero entregar-te numa bandeja parte do que sou,
enquanto parte do que fui, parte e já não volta não.
É que o tempo não volta a trás,
mas as vezes fico vê-lo a passar…
e quanto mais tempo, mais eu percebo…
é contigo que eu quero ficar”
nts – Odeio-te
#novostempos
Não é apenas mais um dia… É o dia!
Faz um pouco mais de 12 horas que começou um novo dia… e amanhã começará outro! E o que irá ficar deste?
Levantaste-te cedo para sentir a frescura matinal e dizer “Bom dia” aos que amas? Tomas-te aquele pequeno almoço à pressa para não te atrasares para o trabalho ou aulas? E antes disso… puseste as tuas músicas favoritas para conseguires acordar, conseguir vestir-te e preparar-te para sair de casa? Chegaste ao trabalho/aulas e contagiaste o redor com a tua alegria, ou perfume!? Na pausa para almoço, contaste as novidades boas e más aos teus amigos e colegas?
Pois;
Agora faz o seguinte, passa todas estas questões para afirmações na primeira pessoa, sente e pensa como teria sido, ou será se assim o fizeres!
A vida é perfeita se souberes encontrar a felicidade nas coisas mais simples e que nos preenchem os dias. Não fiques triste por não puderes ir a um concerto no mês que vem, fica sim feliz, por amanhã teres um motivo para saíres de casa e veres o brilho do sol!
PS: Não fiques em casa a ver o tempo passar… e tenta passar o tempo!
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